Apresentação do debut álbum da banda Navighator – Análise do show.
Olá Playfonicos, estamos animados em dividir com vocês nossas experiências sobre o Show da banda Navighator, onde apresentaram músicas do seu debut álbum, que será lançado em 2020.
O dia era 15 de novembro de 2019, feriado nacional, uma sexta-feira e marcava o começo do que será uma grande história. Momento tão esperado entre membros e admiradores da banda. Eis que muitos “mistérios” começavam a serem desvendados, era a vez de ficar cara a cara com Navighator, e que honra. Ao início, antes de qualquer música do debut álbum ser executada já era possível sentir a energia positiva do ambiente.
Uma plateia repleta de diversidade e uma banda que nos recebe com um largo sorriso e brilho no olhar que amortece qualquer nervosismo existente. Sentíamos acolhidos e abraçados com o alento de uma família.
Tudo poderia se findar ali mesmo que estaríamos satisfeitos.
Mas não!
A canção de estréia do debut álbum
Os largos sorrisos da plateia (ora nos lábios, ora no olhar) deram lugar ao “queixo caído”. Waves foi a canção escolhida para dar início aos trabalhos. E que canção. Sentimos naquele instante que não estávamos lidando com algo amador. O vocalista Mateus Miniguini imprimiu sua potência vocal e afinação em notas altas, tão bem executadas que deixou a plateia impressionada (onde há plateia nesse texto está a playfonic). Canção linda e tão bem trabalhada que já seria nossa favorita do álbum. Ilusão, viriam tantas outras que nos deixariam confusos tendo apenas a certeza de que é um excelente álbum.
Não iremos revelar todos os nomes das músicas e nem a ordem apresentada durante o show para resguardar o lançamento da banda. Zero spoiler (ou quase isso). Mas garantimos ser um show eletrizante, com humor (destaque para Kath Macedo e Mateus Miniguini), vocais poderosos (Mateus Miniguini, Kath Macedo e Pedro Ricarde arrebentam), elementos sonoros bem trabalhados que preenchem totalmente o palco e a música em si (parabéns ao baixista Yamazaki, ao guitarrista Tiago Schian, ao tecladista Marcos Medina e ao bateirista Vicenzo Nucitelli), letras bem feitas e arranjos consistentes. Realmente, um show que vale a pena.
Grandes Covers
Durante o concerto foi apresentado alguns covers de músicas clássicas do gênero. Presente para os fãs do heavy metal. Covers de bandas como Nightwish, Avantasia e tantas outras clássicas. O cover de Sign of the Cross de Avantasia foi de arrepiar, e a vocalista Kath Macedo arrasou nos vocais de I wish I had an Angel de Nightwish.
Originais
As canções originais passeiam por elementos pesados do heavy metal e baladas (músicas mais calmas). Um prato cheio para quem gosta de ouvir um CD sem pular faixas. Sentimos uma forte interação entre os membros da banda e isso evidencia o amor deles pela música e apetece o público com a espontaneidade e simpatia que conquistam massas.
Ghost Town
Um dos pontos altos da apresentação foi a live de Ghost Town, primeiro single do álbum e que possui um clipe incrível no youtube (link abaixo).
A plateia cantou junto do início ao fim, foi emocionante. Uma apresentação energética. Ali, deu para percebermos que Navighator nasceu para conquistar o mundo (ou seria desbravar?). Sensacional. Aquele momento foi marcante.
Encerramento
Após a última canção (que tem 9 minutos, diga-se de passagem), o show é encerrado e carinhosamente os membros se despedem de todos, deixando em quem assistia aquela sensação de orfandade pelo findar de uma noite imensamente feliz. Mas, o que sobressaiu foi a gratidão pelo privilégio de estar ali.
Concluímos, portanto, que não estávamos errados em considerar Navighator um expoente do cenário musical brasileiro.
Como sugestão, sentimos a falta de solos de guitarra, baixo, teclado, bateria… os músicos são tão bons que tivemos vontade de ouvi-los isoladamente, ainda que em trechos pequenos.
Jovialidade e experiência
A banda é formada por jovens e talentosos músicos. Jovens no que diz respeito a idade e não a experiência, obviamente. Eles, visualmente, não possuem idade superior aos 30 e já possuem maestria naquilo que produzem de som.
Detalhe, o baterista tem apenas 15 anos de idade e um talento e profissionalismo impressionante (como os demais membros), mas chama bastante a atenção sua jovialidade perante a grande responsabilidade que lhe é atribuída. E podemos dizer, por constatação, que ele dá um show a parte.
Nossos sinceros agradecimentos a todos os organizadores e membros da banda. Ficamos entusiasmados para podermos adicionar suas faixas em nossas playlists pessoais o quanto antes.
Convidamos a todo o público (do metal sinfônico e heavy metal em geral) a conhecer Navighator. Dê uma chance a esses incríveis músicos, garantimos qualidade de primeira. Fiquem ligados e ligadas no lançamento do debut album da banda anunciada para janeiro de 2020.
Até a proxima.
Confira a Galeria de Fotos do show:
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Tenho 59 anos. Assisti o show com minha filha de 19 anos. Não “curto” heavy metal. Conheço pouco de música /rock, mas aprecio algumas bandas mais famosas.
Ficamos impressionados com a apresentacao: pelo entusiasmo, qualidade dos vocalistas. O Matheus “brilhou” em vários aspectos como voz, condução, humor, etc.
O baterista tem somente 15 anos.
Não entendo o trabalho dos instrumentistas, mas gostei.
As luzes e a pirotecnia ficaram bonitos.
Parabéns para o Navighator.